Ynari é uma menina com cinco tranças e muita vontade de
conhecer as palavras do mundo. Certa manhã, passeando perto do rio, Ynari
encontra um homem pequenino, de uma aldeia distante da sua, onde vivem muitos
seres pequenos por fora e grandes por dentro, cada um com um dom mágico. Lá
existe o velho muito velho que inventa as palavras e a velha muito velha que
destrói as palavras.
Nessa sua jornada, Ynari também acaba descobrindo que a guerra faz parte do mundo: cinco aldeias da região estão lutando, cada qual por não ter algo que as outras aldeias possuem. Com a ajuda de suas cinco tranças, a menina vai dar aos povos as palavras que enfim lhes faltavam, mostrando que as crianças, com muita magia e ternura, podem mudar as aldeias e as ideias e acabar com todas as guerras. Mas Ynari também tem muito a aprender com essa aventura, como um novo sentido, cheio de magia, para uma palavra antiga: amizade. Em Ynari, a menina das cinco tranças, Ondjaki usa seu talento de poeta e a oralidade do português angolano para falar às crianças sobre as duras marcas que os quase trinta anos de guerra civil deixaram em seu país. Alguns termos típicos da cultura africana são esclarecidos em um glossário ao final do livro. |
"Hadithi Njoo" significa "história vem" ou "que venha a história". É uma expressão em suaíle (swahili / kiswahili) utilizada no leste africano - Quênia, Uganda, Tanzânia, Congo - por contadores tradicionais quando iniciam suas intervenções: hadithi, hadithi, hadithi njoo! ("história, história", eles dizem, "que venha a história", responde o público)
A parteira e o djim
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Sugestão de Leitura
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